“Eis que foi para a minha paz que tive grande amargura, mas a ti agradou livrar a minha alma da

cova da corrupção; porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados.”. (Isaías 38:17) 

Os efeitos do pecado, por maior ou menor que este seja, não sobrepujam os efeitos da Graça perdoadora. Isaías escreveu sobre a alegria de se sentir perdoado. De alma leve podia então prosseguir, porque o Senhor descartou-lhe o peso insuportável dos seus pecados... Esta alegria não foi um privilégio apenas de Isaías, Abraão, Moisés, Jacó, Davi, Salomão, a Samaritana, ou de Pedro - todos pecaram feio e tiveram motivos de sobra para desistir, mas prosseguiram.

O fato atual é que o legalismo religioso  passa longe do conhecimento do modo que Deus opera, quanto ao Seu perdão e à legítima oportunidade que dá ao homem para o recomeçar.

Pecados arrependidos, confessados e abandonados perdem o efeito espiritual da culpabilidade, pois são literalmente apagados por Deus, e esquecidos por Ele. Embora, na maioria das vezes, o sentimento de culpa persiste em nos torturar, dificultando o perdão pessoal. Às vezes é difícil nos perdoar os pecados perdoados! Difícil também é a convivência com irmãos, onde impera, mas não se vive, a teologia do perdão divino.

Paradoxalmente, o que deveria ser curativo, na prática age como o pior algoz. Inconscientemente, talvez não percebamos que essa forma de encarar a culpa nos torna promotores do pecado e o seu estrago, quando deveríamos promover a Graça e o seu efeito neutralizador sobre o estrago que o pecado faz.

É claro que há conseqüências externas decorrentes das nossas falhas, e é impossível ignorá-las. Mas estamos falando aqui é seguir em frente, pois, isso Deus não faz por nós. Temos que reagir! Lamentavelmente, muitos têm permitido que pecados perdoados, espiritualmente inexistentes, os neutralizem por toda vida, vivendo como sob tortura, uma sub-vida cristã.

Todo cristão tem direto a uma nova chance. Não apenas isso, há tantas quanto forem necessárias.

 Esta palavra é para que aqueles que aposentaram a vida cristã por não se perdoarem, pelo peso da consciência. Se pecaram, se arrependeram de verdade, sintam-se perdoados  no Senhor e vivam esse perdão! Ninguém tem autoridade para fazer cessar o frutificar da árvore da Vida em nós. Ninguém! Somos todos galhos d´Ela, aprendemos isso com Jesus, a Videira verdadeira. Portanto, galhos não escolhem frutificar - estão ali para isso!

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